quarta-feira, 25 de julho de 2007

Filosofia de Bolso


A crise aérea brasileira conseguiu em seu ápice atingir proporções catastróficas para com todos os brasileiros. A irresponsabilidade que se juntou com o comodismo dos responsáveis pela segurança de nosso espaço aéreo chegou ao limite extremo. Congonhas sempre foi um aeroporto que viveu na margem amarela nos quesitos de segurança, isso sempre foi declaro pela Aeronáutica, Anac e até mesmo as companhias, que mesmo sabendo dos riscos de congonhas, nunca fizeram nada a respeito.

E agora, o que acontece? Bom o que acontece é que o jogo de empurra-empurra começou e sem previsão para terminar. O governo obviamente tirou o seu "cavalinho da chuva" tentando forjar um sentimento de negação, que cá pra nós está muito longe de ser inconsciente. A Aeronáutica pulou fora e passou a bola, dizendo não ter nada a ver com essa história, pois o trafego aéreo não teve nenhum envolvimento com esse acidente. A bola cai no colo da Infraero que para quem não sabe é responsável pela infra-estrutura dos aeroportos, que na maior má intenção anulativa pegou a batata quente e a chutou para a Anac. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que não tem a mínima vontade de enfrentar as companhias aéreas para que assim seja definitivamente regulamentada a nossa malha aérea, fez o que todos já esperavam, deslocou a culpa para o piloto que não pode mais se defender.

E quem ficou na linha vermelha foram às companhias, que já estão no telescópio há muito tempo, porém, deixaram bem claro que não vão abrir mão da concentração de vôos em Congonhas, que por sua vez consegue ser um aeroporto condenado e ao mesmo tempo o mais congestionado do país. Essa racionalização medíocre que o país passa nos leva a crer que toda essa situação já estava prevista, calculada e foi friamente ignorada.



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